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Foto do escritorConsolacao Resende

É hora de renovação

Em ano eleitoral, o cidadão precisa se munir de informações para poder exercer bem o seu direito de escolher bons representantes para os poderes legislativo e executivo.

Cansados da velha política, que privilegia o “toma lá - dá cá”, a palavra de ordem é renovação. E por isto que movimentos como RenovaBR têm crescido e seus integrantes são alvos dos partidos políticos. Este interesse dos partidos por quadros formados em escolas de formação política vem da constatação das direções partidárias de que existe uma forte demanda do eleitorado por nomes de fora da política tradicional, evidenciada nas eleições do ano passado. Em 2018, o Renova BR “elegeu” dez deputados federais, um senador e seis deputados estaduais por sete partidos diferentes em um arco que vai do PSB e PDT até o Novo e o DEM. Este ano a autodenominada “escola de democracia” formou 1.100 alunos (de 1.400 selecionados), muitos deles prontos para disputar as eleições de 2020. No entanto, o número de inscritos ultrapassou 31 mil pessoas. Ao oferecer aos novos quadros liberdade para votar contra as orientações partidárias, as legendas tentam evitar que se repita o que aconteceu com o PDT e o PSB, que puniram sete parlamentares eleitos no ano passado por votarem a favor da reforma da Previdência – contrariando as orientações partidárias. Entre eles, dois ex-alunos do RenovaBR, Tábata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES). Entre os representantes de Betim está Ana Paula Souza Silva, 46 anos, mãe, esposa, advogada, feminista, atuante na defesa dos direitos das mulheres e minorias e moradora de Betim há mais de 30 anos. O processo de formação da advogada aconteceu no dia 7 de dezembro e contou com um grande evento repleto de personalidades do mundo político, na cidade de São Paulo (SP). Ana Paula, ao lado de cinco amigas também advogadas (Sandra, Michele, Janaína, Ana Evangelista), é uma das fundadoras das Indômitas Coletiva Feminista, que surgiu da ansiedade e da frustração de seis indomáveis mulheres que não quiseram se curvar a padrões e regras impostas por nossa sociedade machista e patriarcal. “Nossa coletiva é uma rede feminina, que visa desenvolver ações que possam causar impacto social com reflexo na vida das mulheres, e meu projeto DE MÃOS DADAS tem por escopo empregar mulheres em situação de Violência no nosso município”, explica. E é claro, que a vontade de contribuir por uma sociedade melhor, fez com que ela acabasse se filiando a um partido politico. “Após pesquisar diversos partidos políticos, acabei por me filiar ao Rede Sustentabilidade, uma vez que o apoio e o incentivo à candidatura feminina é real, sendo umas das suas diretrizes”, finaliza.

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