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Foto do escritorConsolacao Resende

Espírito natalino é de amor

O Natal não vale pelos presentes e pela comida saborosa. Vale pela união e espírito de amor entre pessoas.

Às vezes, ouvimos pessoas dizerem que não gostam deste período natalino, pois trata-se de uma data triste. Em seu argumento o fato de muitas famílias não poderem presentear seus filhos e ou não comprar aquele chester que tanto queriam. Quem pensa assim não entendeu o espírito natalino e está concentrado no consumismo apenas. No calendário de todas as religiões há um período do ano em que o homem se debruça sobre si mesmo para meditar sobre erros e acertos, festejar a vida, cultivar a compaixão, perdoar maldades e mágoas, recuperar o significado da generosidade, elevar-se espiritualmente. Entre os cristãos, o Natal representa a data do nascimento de Cristo. Trata-se, portanto, da celebração de um aniversário. Simbolicamente, os aniversários são momentos para repensar os caminhos percorridos e celebrar a vida. Por isso, o Natal deve ser esse momento de reflexão: esse momento de celebração do nascimento de um líder espiritual, em que somos lembrados da sua benevolência, compaixão, sabedoria, capacidade de perdoar e amar o próximo. E o espírito natalino é, na sua essência, o amor em ação. É a prática da bondade e da generosidade. Mas não adianta alguém fazer grandes doações, ajudar meio mundo, se está com o coração cheio de ressentimentos e raivas. Pequenos gestos valem muito mais do que grandes gestos quando as pessoas têm o coração limpo, livre de rancores. A verdadeira generosidade vem dos que possuem almas puras, cultivadas pelo perdão e intocadas pelo ódio. O verdadeiro espírito natalino é limpar o coração e amar o próximo — perdoar quem te fez mal, ajudar quem você detesta, evitar falar mal dos outros, não invejar a vida alheia, curar as mágoas, ultrapassar os ressentimentos, encontrar paz e amor dentro de você, ser tolerante. A troca de presentes é apenas uma forma de recordar e praticar a generosidade, porque o verdadeiro espírito natalino não é encher os outros de presentes, e sim enchê-los de amor. É isso que precisamos recuperar, e é isso que precisamos ensinar aos nossos filhos.

21 ANOS DE TRADIÇÃO

Um exemplo de pessoa que ama o Natal por seu espirito é Roseli lopes da Silva, da Liliart. Ele mora no bairro Guarani, em Belo Horizonte, e passa parte do ano pintando para alegrar o Natal de outros. Roseli é pedagoga e tem uma alegria incontida em fabricar os produtos natalinos. Tudo começou como uma brincadeira: as filhas Mariana e Nathalia eram crianças e, por opção, naquela época tornou-se dona de casa. Assim, nasceu a Liliart. No início era apenas para as amigas e vizinhas. Hoje ela recebe pessoas de outros lugares. Ela sempre diz “Amo muito este trabalho”. Além de contar com a beleza dos produtos, os clientes de Lili ganham no preço, pois os presentes são muito baratos. Ela é o exemplo deste espírito natalino. Depois de fazer seu “bazar natalino”, Lili se uni à família para comemorar o nascimento de Jesus.


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