Para a ciência, são os amigos, pois são menos críticos que os familiares.
De acordo com um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Estado do Michigan, nos Estados Unidos, quando se trata de felicidade e saúde, os amigos são mais importantes do que a família
A pesquisa incluiu dois estudos. O primeiro, com cerca de 300 mil participantes de mais de 90 países, com idade entre 15 e 99 anos, mostrou que aqueles que valorizavam as amizades eram mais saudáveis e felizes (de acordo com seus próprios relatos), especialmente quando envelheciam.
Já no segundo, realizado com 7.481 americanos acima dos 50 anos de idade, os participantes foram questionados sobre a qualidade de suas amizades – quanto os amigos os entendiam e/ou os decepcionavam. Também foram perguntados quão fortemente concordaram com a afirmação: “Minha vida é próxima do ideal”. Por seis anos, eles tiveram sua vida e histórico médico acompanhados.
Os resultados mostraram que, quando as amizades eram consideradas estressantes, as pessoas relatavam maior incidência de doenças. Por outro lado, os que tinham maior apoio dos amigos – maioria – estavam mais saudáveis.
BODAS DE PRATA
José Pinto, Flávio Rolim, Waldemar Roberto, Fernando Manicar, Altivo Docebel, José Barbizam, Celsinho da Enarpe, Amisio e Datis Magalhães. Este é o Repiau, grupo de pescaria, que completou bodas de prata em abril e comemorou em grande estilo, com uma pescaria familiar, levando as esposas.
Um dos mais antigos de Betim, o grupo foi fundado em 1993. Desde então, os encontros anuais não falham. No início, as pescarias aconteciam com a família, em locais mais próximos, em acampamentos. Com o passar do tempo, o grupo buscou novos lugares, em novos estados. Já pescaram, no Norte de Minas, na Bahia, Pará, no Mato Grosso, em Tocantins. A pescaria mais distante aconteceu no Pará, há três mil km de distância.
O Repiau é bem organizado e conta com um ônibus batizado por “Pureza”, adaptado para atender o objetivo de pescaria: semi-leito, com banheiro, freezer, etc. O lema do grupo é “Preservar é pouco, NÓS FOMENTAMOS”. De acordo com um dos membros, Waldemar Roberto, eles obedecem a todas as leis ambientais que regem as pecarias. “Olhamos a cota de peixes, as medidas para pescados e as espécies que podem ser capturadas”.
Em 2018, o Repiau completou 25 anos. Pra comemorar, as bodas de prata, o grupo viajou com a presença das esposas. Desta feita, foram para uma pousada um pouco mais confortável. “Escolhemos o Rio Cuiabá, a Pousada Reserva do Pantanal. Lá o dourado é protegido, podendo ser pescado e solto a seguir”, explica Wlademar Roberto. Os pescadores pescaram Dourado, Piau, Piranha, Cachara e Pintado. Foi só alegria!
E amizade entre os “pescadores” não fica só nas pescarias. Uma vez por mês, o grupo se reúne na casa de um deles, ou local escolhido por eles.
Além dos nove membros efetivos, as viagens contam com o cozinheiro João da Pedreira. “Ele alegra o grupo, pois conta ‘causos’ e faz uma comida deliciosa”, asseguram os amigos. Também sempre é possível levar mais seis amigos. São figuras que sempre participam das pescarias e encontros: os violeiros Marcos Zam e Ricardo, Mozar, Willer e Messias, Edgar, Sérgio Abrantes, os médicos Galeno e Ronaldo Miranda.
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