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Gourmetização: reinventando o tradicional

  • Foto do escritor: Consolacao Resende
    Consolacao Resende
  • 2 de ago. de 2018
  • 3 min de leitura

Quem gosta de uma boa mesa já ouviu nos meios de comunicação já ouviu o termo “gourmet” para algumas comidas.



“Gourmet” é a transformação de alimentos básicos, como os fastfoods (hambúrgueres, cachorro-quente, etc.) e outros pratos que ganham novos componentes e apresentações. Para um alimento ser considerado gourmet precisa ter elementos diferentes do produto tradicional, um ingrediente ou preparação mais refinado, mais nobre ou mais raro.

Com a popularização da gastronomia, o mercado de alimentação se tornou economicamente interessante e, hoje, o termo é utilizado para valorizar um determinado prato, na tentativa de venda não apenas de um simples alimento, mas sim de uma experiência gastronômica.

E isso se tornou uma tendência para o setor, pois os clientes estão dispostos a pagar um pouco a mais por algo que considerem incomum e inovador.


A ONDA DA

GOURMETIZAÇÃO


O fato é que a onda da gourmetização se espalhou pelo mundo inteiro, até mesmo em países onde a gastronomia nacional é reconhecida como algo quase sagrado. E no Brasil não é diferente.

Um importante fator para a disseminação dessa ideia é a utilização das redes sociais, um dos principais meios de comunicação dos tempos atuais. As pessoas postam em suas redes fotos, comentários e indicações de comidas gourmet, porque comer gourmet se transformou em mais do que alimentar-se, transformou-se em um símbolo de entretenimento e até motivo de diferenciação social.

A gourmetização tem dois lados bem distintos. Por um lado, incentiva a inovação na cozinha, o que é ótimo do ponto de vista econômico e cultural. Criar um prato gourmet não quer dizer descaracterizar a maneira clássica, e sim produzir um novo olhar. Mas é preciso provar que existe algo de realmente novo naquele prato.

Por outro lado, a popularização do termo deu origem a muitas estratégias de má fé. A experiência vai muito além apenas do rótulo e da apresentação. Muitos profissionais usam o termo apenas para trazer algo mais caro, sem ter algo agregado que justifique seu custo.

Hoje, no Brasil, temos acesso a produtos que antes não eram tão comuns. O que é muito bom para a gastronomia, mas é preciso saber identificar o que é realmente bom e o que é apenas jogada de marketing. Se for a comida gourmetizada ou caseira não importa, o que importa é que seja feita sempre com amor e dedicação.

Receita saudável


Adepta da alimentação saudável desde criança, a engenheira de produção Jessica Fioravante Lana idealizou a ConfeitaFit, um espaço que oferece alimentos de qualidade e sabor para pessoas intolerantes ao glúten e à lactose, diabéticos e para os adeptos da alimentação saudável.

Lá, ela produz bolos e doces para festas, bolos caseiros, bolos de pote, tortas. Além de congelados, mini pizza e escondidinho. “Tudo feito com ingredientes saudáveis, livres de glúten, lactose, refinados e conservantes”, explica.

Nesta edição, Jéssica Lana fez para o Sua Saúde, a receita Bolo de Mexerica Low Carbon. Ela não usou nem farinha de trigo, nem lactose, nem glúten... Confira!


Como fazer:


INGREDIENTES

4 ovos | 1 xicara de xilitol (adoçante natural) | ½ xícara de óleo de coco | 2 mexericas sem casca e sem sementes | 1 xícara e ½ de farinha de amêndoas | 1 xícara de farinha de coco | 1 colher de sopa de fermento químico em pó.


MODO DE PREPARO

No liquidificador, bata bem os ovos, o xilitol, o óleo de coco e os gominhos da mexerica. Em uma tigela à parte, misture a farinha de amêndoas, a farinha de coco e o fermento. A seguir adicione a mistura líquida nas farinhas. Deixe assar por 30 min em forno com a temperatura de 180°. Use uma forma redonda de 20 cm de diâmetro, untada com óleo de coco e enfarinhada com a farinha de coco.


CALDA

Caldo de duas mexericas | 2 colheres de xilitol. Leve ao fogo e deixe engrossar até reduzir a ponto de uma calda de pudim.

 
 
 

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