top of page

Como lidar com o medo do futuro e o medo da reabertura

  • Foto do escritor: Consolacao Resende
    Consolacao Resende
  • 20 de set. de 2020
  • 2 min de leitura

Vários estados e municípios brasileiros estão experimentando reaberturas graduais após um período rígido de quarentena para conter o avanço desenfreado do novo coronavírus.


Estas ações têm causado medo, em virtude dos números de mortos por Covid-19. Lidar com a angústia causada pelo incerto é um desafio, em especial quando o cenário que nos cerca vai além da já complicada questão sanitária —envolve instabilidade econômica e política. Desde março, quando a situação começou a se agravar em nosso país, sofremos alterações de humor quase que coletivamente. A princípio, havia a negação sobre o que aconteceria. Depois, com os primeiros casos confirmados pipocando, entramos em quarentena —vieram o desespero e o medo. Hoje, passados meses, vivenciamos o desânimo. Pontas de esperança surgem quando ouvimos falar sobre uma possível vacina ou sobre a ausência de casos na nova Zelândia, por exemplo. Mas aqui vivemos outras questões, além da saúde, e que causam medo. A busca hoje é por segurança. Acolher e reconhecer o que se sente é essencial para atravessar qualquer fase. Diante de tantas mudanças, como as provocadas pela pandemia, é comum sentimentos reativos a um cenário de perdas daquilo que costumava dar sentido às nossas vidas. Mas dá para achar respiros dentro do momento atual. O primeiro passo é aceitar que não controlamos as variáveis externas. Na verdade, a única coisa que podemos ter controle é sobre nós e sobre fazer a nossa parte para ajudar no combate a doença. Por isso, é preciso cercar-se de bons hábitos. A tarefa pode não ser das mais fáceis, mas é necessária. Estabelecer uma nova rotina diária dentro das condições atuais para cada um de nós, trabalhando emocionalmente o seguinte ponto: considerando as incertezas do futuro, o que está ao meu alcance e consigo fazer hoje? Então entram cuidados com alimentação, prática de exercícios físicos, horários para dormir, acordar e fazer as refeições. Mas vale também se abrir para outras possibilidades: que tal fazer coisas que sempre quis, mas a correria da vida adulta não permitiu, como estudar apenas por diversão, aprender a dançar ou a tocar instrumentos musicais? A angústia constante é natural e esperada no contexto de insegurança e isolamento social. Pode se manter flutuante durante esse período, tendo dias em que a gente se sente mais e outros menos angustiado. Segundo Seta, é importante observar se você consegue ter esses momentos de descompressão emocional e alguma produtividade, mesmo ainda se sentindo um pouco aflito. Caso perceba que estes sentimentos só tem se intensificado ou causado um sofrimento, que você não esteja conseguindo lidar sozinho, é importante procurar ajuda especializada em saúde mental. E não precisa ter vergonha: todos estamos expostos e somos suscetíveis a não conseguir lidar com algo. Profissionais especializados existem justamente para facilitar o processo de melhora. O estado constante de angústia pode abrir brechas para o surgimento de problemas crônicos, como depressão e transtornos obsessivos compulsivos.


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Em dia com a saúde da mulher

Hoje, a medicina avançou nas mais diversas áreas, com destaque para a ginecologia. Diante deste cenário, estar atualizado e conseguir...

 
 
 
AS CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Wenceslau Moura - Engenheiro Civil e membro do Copam (Conselho Estadual de Política Ambiental) ​ Há 26 anos fundamos, eu, meu pai e mais...

 
 
 
O uso de máscaras na prevenção

Hoje é fundamental o uso da máscara para conter a proliferação da Covid-19. Antes da pandemia causada pelo novo Coronavírus, era quase...

 
 
 

Comentários


LOGO s.png

Informativo de Saúde - Propriedade JL F Comunicação Eirelli ME 

"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertarás!"

(Jó 8,32)

LOGOTIPO OFICIAL.png
bottom of page